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Tesouros escondidos e maravilhas desconhecidas: 4 curiosidades sobre Omã que talvez não sabias

Exótico e fascinante: Omã é um destino que desperta a curiosidade e o interesse devido à sua rica cultura e sua história milenar. Desde os seus coloridos mercados até às suas impressionantes fortalezas, cada canto de Omã oferece uma experiência exótica e fascinante.

Se está a planear uma viagem para este belo país, chegou ao lugar certo. Aqui contamos algumas curiosidades que talvez não saiba e que farão com que desfrute ainda mais da sua aventura em Omã, a pérola da Arábia.

1) Sua história apaixonante

Sabia que Omã é o país mais antigo do mundo árabe? Ou que a tradição diz que um marinheiro omanense foi fundamental para a primeira navegação direta da Europa até a Índia? Ou que Omã já governou Zanzibar?

Com a introdução do Islã na região, Omã foi fundado como Imamato (ou nação governada por um imã) no ano de 751. Após vários séculos, tornou-se um Sultanato sob a dinastia Nabhani, que reinou no país por cerca de 500 anos em um período de frequentes guerras civis.

Na era dos grandes descobrimentos navais, a tradição diz que foi um marinheiro omanense, Ahmed bin Majid, quem ajudou Vasco da Gama no século XV a cruzar da África até a Índia, abrindo assim as portas para a futura invasão portuguesa que duraria até meados do século XVIII.

A partir desse momento, começa um renascimento omanense e sua expansão e dominação das costas africanas, chegando até a distante ilha de Zanzibar. Esse período de tranquilidade e crescimento terminou com a morte do sultão Sa’id bin Sultan Al-Busaiden em 1856, o que levou à divisão do império entre dois dos seus filhos em dois principados separados: Zanzibar e as costas africanas, por um lado, e Muscat e Omã por outro.

Diferentes revoltas e instabilidades propiciaram que, em 1970, o sultão se visse obrigado a abdicar em favor do seu filho Qabus ibn Said, iniciando assim uma fase de crescimento e modernização que transformou Omã no país que é hoje em dia. Para saber mais, não pode perder uma visita ao Museu Nacional em Muscat.

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2) Seus imensos desertos

É inegável que Omã evoca deserto, areia, sol, lendas… Sabia que Omã é, em extensão, o 20º país mais extenso da Ásia e o 71º do mundo? Sabia que 82% de seu território é deserto?

O deserto de Wahiba Sands, formado durante o período quaternário e assim chamado pela tribo Bani Wahiba que habitava lá, é um imenso mar de areia que se estende por cerca de 12.500 km2 do território omanense e destaca-se pelas suas areias de tons que variam entre mogno e vermelho intenso. Sabia que algumas de suas dunas têm mais de 100 metros de altura?

Se pensa que nesse lugar árido não pode haver vida, engana-se! Este deserto é lar de mais de 16.000 invertebrados, bem como de outras 200 espécies de vida selvagem e 150 espécies de flora autóctone. Além disso, Omã é o lar de incríveis mamíferos, como o chamado leopardo da Arábia (o menor dos leopardos e encontrado apenas no Iêmen, Omã e Israel) ou o thar árabe (uma espécie protegida de caprino que vive nas montanhas a altitudes superiores a 1800 metros e que se caracteriza pela longa crina dos machos).

Além disso, atualmente, diferentes tribos beduínas ainda habitam essa região árida, dedicando-se, entre outras atividades, à criação de camelos e, entre os meses de junho e setembro, à colheita de tâmaras.

Passar uma noite sob um manto de estrelas ou sob a lua cheia no deserto permitirá que perceba a magnitude, a tranquilidade e o silêncio deste belo lugar.

3) Seu aromático incenso

Omã é um dos maiores produtores de incenso do mundo e, para muitos, o país que possui o melhor e mais puro incenso. Certamente já ouviu falar da Rota da Seda… mas sabia que também existiu a chamada Rota do Incenso? Desde a antiguidade, essa resina produzida pela aromática seiva de uma árvore tem sido muito valorizada (e lucrativa!) e tem sido usada para fins religiosos, medicinais e para fabricação de perfumes.

Na tradição cristã, a lenda dos Três Reis Magos já mostra a importância desta resina: juntamente com mirra e ouro, o incenso foi um dos três presentes oferecidos ao recém-nascido Jesus… e no Extremo Oriente, ainda é usado para venerar as divindades.

Ainda hoje, a medicina ayurvédica continua a utilizar o incenso nos tratamentos tradicionais e, é claro, este material aromático continua a ser usado na fabricação de perfumes.

A importância desse produto em Omã foi tão grande que, em 2020, a chamada Terra do Incenso (atual região de Dhofar, com Salalah como capital) foi inscrita no Património Mundial da UNESCO.

Se viajar para este país mágico na primavera, não pode deixar de visitar a Terra do Incenso, onde poderá ver como essa resina perfumada é coletada, ainda de forma artesanal.

4) Seus labirínticos Aflaj

Os aflaj (ou falaj no plural) são sistemas engenhosos de irrigação que utilizam a gravidade para transportar a água canalizada de fontes subterrâneas ou nascentes, às vezes por quilómetros, e levá-la às várias aldeias, tanto para consumo humano quanto para a agricultura. Em uma região árida como Omã, a água era um recurso muito precioso e, como tal, precisava ser protegida e defendida: ao longo do território omanense, encontramos várias torres de vigia que cumpriam essa missão.

Inscritos em 2020 na lista de Património Imaterial da Humanidade pela UNESCO, os aflaj têm permitido transportar água há séculos… sabia que esses aflaj datam do século VI e que evidências arqueológicas mostram que já existiam sistemas de irrigação na região há 5000 anos?

Os aflaj foram determinantes não só para garantir a chegada da água e a sobrevivência, mas também para estruturar a sociedade omanense, criando laços de ajuda e interdependência entre diferentes povos e aldeias.

Poderá ver aflaj em diferentes povoados e aldeias, como Birkat al Mouz ou Misfat, entre outros.

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